Dado incentiva programas de fidelidade e foi constatado por pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização
Na segunda edição de seu estudo sobre o comportamento dos consumidores brasileiros em relação ao mercado de fidelidade, a ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), em parceria com o Instituto Locomotiva, constatou que 81% das pessoas que ainda não são inscritas nos programas de fidelidade já consideram aderir, devido à atual crise econômica. Na edição anterior da pesquisa, realizada em 2020, esse percentual estava em 74%, ou seja, um aumento de sete pontos percentuais.
“Estamos acompanhando um crescimento muito representativo do setor. Em número de cadastros, houve alta de mais de 20% nos últimos dois anos, chegando a 185,7 milhões, em junho deste ano. Esse indicador considera que uma pessoa pode estar cadastrada em dois ou mais programas de fidelidade, mas demonstra o aumento do interesse dos brasileiros. Isso porque as pessoas já têm uma visão de que, com essas vantagens oferecidas por empresas de fidelidade, é possível ganhar poder de compra”, explica o diretor executivo da ABEMF, Paulo Curro.
E essa foi a razão mais citada na pesquisa para que clientes dissessem que têm interesse em participar de programas de fidelidade. O segundo motivo mais citado foi o uso de benefícios como forma de economizar na crise, e em terceiro: devido a esse momento econômico, o consumidor quer e entende que precise aproveitar todas as oportunidades.
O estudo ainda revelou que supermercados, farmácias, lojas de eletrônicos, eletrodomésticos e vestuário, bem como empresas de alimentos e bebidas são os segmentos que mais despertam interesse para que esses consumidores queiram aderir a programas de fidelidade. Quanto aos benefícios que os levam a ter interesse no cadastro, o cashback aparece no topo da lista, já a facilidade no uso, ou seja, que a empresa ofereça um aplicativo fácil de manusear, com consulta de saldos e trocas, aparece logo na sequência.
Além disso, 57% dos entrevistados afirmaram que passarão a comprar produtos de uma nova marca quando ela oferecer um programa de fidelidade em função da situação econômica.