Pix foi forma de pagamento escolhida dos consumidores em 29% das vezes no ano passado, segundo relatório do Banco do Brasil
O Pix é um dos principais meios de pagamento usados no país. Na semana a forma de pagamento bateu um novo recorde, contabilizando um volume de 142,4 milhões de transações diárias.
Em 2022, o Pix foi considerado o meio de pagamento digital mais utilizado, segundo o Relatório de Economia Bancária, do Banco do Brasil. O estudo mostrou que 29% das operações bancárias foram feitas com a modalidade. Em paralelo, 79% das transações financeiras foram realizadas pelo celular, mostrando a força dos dispositivos móveis para o comércio eletrônico.
Em meio ao universo das compras pela internet, ganham força também os marketplaces, segmento que cresceu 3% no comparativo entre 2022 e 2021, registrando R$ 135,6 bilhões em vendas, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Os marketplaces permitem que vários vendedores do varejo, de qualquer parte do país, possam oferecer seus produtos ao consumidor na mesma plataforma, para o dia dos pais. Na prática, são lojas inseridas dentro de outra loja, como Mercado Livre, Amazon e Ifood. Para o consumidor, existem vantagens, como adquirir produtos de diferentes marcas na mesma compra, um só pagamento, acesso a pequenos comerciantes e mais ofertas, o que pode ser vantajoso em termos de preço. Para quem vende, é possível chegar a um maior número de clientes. Para os próprios marketplaces, é uma forma de aumentar o lucro, sem ser responsável por 100% da operação.
“Antes do Pix, a taxa de abandono de carrinho de um marketplace era muito maior. Ele facilitou a compra porque gera menos fricção para o cliente, que não precisa passar por uma série de cadastros para fazer o pagamento. O varejista recebe o valor mais rápido, e consegue fazer o repasse automático aos parceiros comerciais, com tecnologia de split no caso dos marketplaces”, afirma Ticiana Amorim, CEO da Aarin, tech-fin especializado em Pix e embedded finance.
A executiva recomenda máxima atenção em épocas de pico de vendas, como o Dia dos Pais. Para Ticiana, é preciso considerar não somente questões relacionadas às vendas, mas também a tudo que envolve a satisfação do consumidor e dos parceiros do marketplace.
“Além da necessidade de estar atento a aspectos ligados à venda em si, como estoque, prazo de entrega e logística, é importante ficar de olho no que envolve os meios de pagamento e o split. Há lojistas que esperam todo o ano por datas com picos de venda em seus nichos e no momento de maior volume, eles caem por falta de infraestrutura. A Aarin é A1 de acordo com critérios do DICT (Diretório de Identificadores de Contas Transacionais), que inclui mais que 99,98% de estabilidade e isso faz a diferença tanto para o marketplace quanto para o parceiro comercial”, lembra Ticiana.
Em datas importantes para o comércio, saber aproveitar as funcionalidades atuais faz toda a diferença para o varejista. O Pix é uma das ferramentas mais importantes atualmente, por ter sido tão bem recebida pelo consumidor e figurar entre as funções mais usadas. Prestar atenção nos gostos e hábitos do usuário é, geralmente, um caminho curto para o sucesso de vendas.
“Não adianta ter uma página atrativa, investir em marketing, fazer um trabalho de qualidade em todos os outros setores, e pecar quando o cliente vai concluir a compra. O varejista só tem a ganhar, oferecendo incentivos para que o consumidor utilize mais o Pix”, conclui Ticiana.