Mais

    Na contramão de outros segmentos do varejo, farmácias seguem crescendo em vendas

    spot_imgspot_img

    Dados foram apresentados no Índice Stone Varejo de maio, que analisa outros sete setores econômicos

    O segmento de artigos farmacêuticos foi o único que registrou, em maio, alta de 2,6% no volume de vendas, na comparação com o mesmo período de 2022. É o que aponta a 5ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, que apresenta dados mensais de movimentação no setor. O estudo é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, em parceria com o Instituto Propague.

    De acordo com o levantamento do Índice Stone Varejo, esse foi o terceiro mês consecutivo que artigos farmacêuticos apresentam dados positivos.  “Um dos motivos que apontam para esse crescimento é a chegada de estações do ano (outono/inverno) que favorecem substancialmente a incidência de gripes, resfriados e doenças de origem alérgica e inclusive surtos de H1N1, que se fizeram presentes em quase todas as regiões do país”, explica Luis Fischpan, diretor executivo da vertical de Farma da Linx, empresa do grupo StoneCo, líder no segmento de tecnologia para o varejo e que possui 13% do marketshare no mercado de farmácias no Brasil.

    Os outros segmentos analisados pelo Índice de Atividade Econômica Stone Varejo não conseguiram alcançar resultados positivos, com a maior queda no setor de tecidos, vestuário e calçados (16,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,5%), móveis e eletrodomésticos (5,3%), livros, jornais, material de construção (4,9%) e revistas e papelarias (3,8%). 

    Samuel Carvalho, diretor da vertical de Mercado de Proximidade e Conveniência da Linx, comenta a queda no setor de supermercados e alimentos. “Uma das hipóteses para a redução na compra de produtos em supermercados é a mudança nos hábitos de consumo dos clientes. Há uma tendência de as pessoas realizarem cada vez mais o consumo de alimentos em mercados de bairro, minimercados e lojas de condomínio, por exemplo”, justifica. Outro fator que o executivo destaca é o indício de redução da atividade econômica no Brasil, o que diminui o poder de compra das famílias, de modo geral.

    Segmentos analisados 

    O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia sete segmentos: 

     1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;

    2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;

    2.1) Hipermercados e supermercados (é um sub-segmento do segmento 2);

    3) Livros, jornais, revistas e papelaria;

    4) Móveis e eletrodomésticos;

    5) Tecidos, vestuários e calçados;

    6) Material de Construção.

    Acesse a versão completa do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo em link.

    Em Alta

    Quer receber mais conteúdos como esse?

    Você pode gostar