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    Fusão de Arezzo&Co e Grupo Soma une varejos famintos

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    Lucas Torres

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    Nos últimos anos, grupos fizeram aquisições milionários de varejos já consolidados no país como a Hering e Reserva

    Confirmada nesta segunda-feira, 5/02, a fusão entre a Arezzo&Co e o Grupo Soma, dois gigantes do varejo de moda do país, criará um grupo colossal com um valor de mercado que ultrapassa o montante de R$ 10 bi.

    A criação deste monstro com tamanha capilaridade no mercado brasileiro e poder de compra mexe com o cenário do setor em diversos aspectos. Dentre eles, um dos menos comentados – mas talvez um dos mais relevantes – diz respeito à possibilidade de uma nova onda de aquisições no mercado nacional.

    Isso acontece porque, nos últimos anos, os dois grupos vinham sendo notabilizados por terem uma das teses mais agressivas entre os varejos brasileiros – tendo integrado boa parte das 34 marcas que desde ontem integram seu portóflio conjunto por meio de aquisições milionárias, incluindo varejos famosos no país como a Reserva, adquirida pela Arezzo em 2020 por um montante de R$ 715 milhões, e a Hering, comprada pelo Soma por cerca de R$ 5 bilhões.

    A abordagem dos dois grupos ao adquirem outras empresas, aliás, dá um indicativo importante de como a fusão entre eles se dará. Isso porque ambos são conhecidos por manter a ‘identidade criativa’ e a personalidade das marcas intactas.

    Neste sentido, especialistas destacam o fato de que boa parte das empresas que Arezzo&Co e Grupo Soma adquirem ainda são conduzidas por funcionários que já estavam por lá antes de se incorporarem aos gigantes.

    Na ‘big picture’, esse comportamento indica que a fusão de Arezzo&Co e Grupo Soma busca – prioritariamente – um ‘punch’ de mercado ainda maior e não necessariamente (ou longe disso) uma mudança de rota.

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