INVA acompanhou timidamente a alta do Ibovespa e ilustrou respiro do varejo nacional
Em uma semana encurtada pelo feriado de Carnaval, o Ibovespa alcançou sua segunda alta consecutiva no ano, fechando o período com valorização de 0,54%.
Diferente das últimas ocasiões, nas quais as ações das empresas do varejo nacional acompanharam em algum grau a movimentação do principal índice da Bolsa brasileira, o que se refletiu em um resultado positivo de 0,3% do INVA.
O destaque da medição ficou por conta das Casas Bahia que interrompeu as quedas sequências após o anúncio do grupamento do último mês de dezembro (incluindo -17,24% apenas na última semana) e se valorizou em 6,91%, retornando à casa dos R$ 8,40.
Na outra ponta dos destaques chama a atenção a continuação da queda vertiginosa das Americanas (-9,23%), cenário recorrente desde o estouro da crise no início de 2023, e a instabilidade do papel do Grupo Carrefour (-5,44) cuja motivação principal é a incapacidade de rentabilizar o portfólio adquirido junto ao Grupo BIG.
Ainda no âmbito das empresas que tiveram queda no período, vale destacar a reação negativa do mercado após o anúncio oficial da fusão entre Arezzo e Grupo Soma.
O INVA
O INVA é o índice criado pelo grupo Nhm para medir movimentações nas ações do segmento varejista listadas em Bolsa. Sua ideia é proporcionar uma leitura sobre o desempenho das operações relacionadas ao varejo que abriram capital e usam o pregão do Ibovespa para conquistar investidores e alavancarem seus negócios.
A metodologia do estudo reúne as movimentações diárias dos índices de fechamento de cada ação para criar uma média, o INVA – número médio medido entre a variação das 26 empresas selecionadas, que é comparado com o índice do Ibovespa gerando gráficos para a checagem do comportamento do varejo em relação à movimentação do mercado em geral, regulando os índices de forma a perceber variações em tempo real.
