Apesar da queda acentuada de 3,04% do INVA no período, Pão de Açúcar e Mercado Livre tiveram seus papéis valorizados
A bolsa brasileira fechou a última semana com uma queda de 2,54%, sua variação mais negativa desde março do ano passado.
De acordo com os economistas, o movimento foi motivado por uma realocação massiva de recursos de investidores profissionais que viram na queda de juros anunciada pelo Banco Central dos Estados Unidos uma certa urgência em transferir recursos para o mercado norte-americano.
A esteira de realocações impactou significativamente os papéis das empresas do varejo nacional, cenário retratado pelo INVA, estudo exclusivo do grupo Nhm.
Embora, de maneira geral, as empresas do varejo tenham performado abaixo da média do Ibovespa, algumas delas não apenas superaram o índice, como também tiveram alta importante no período – casos de Pão de Açúcar e Mercado Livre. Veja abaixo a relação completa dos paéis que se valorizaram no período:
À parte das exceções apontadas, porém, 20 das 27 empresas componentes do INVA fecharam o período no vermelho. Entre elas, o Grupo Soma e o Magalu foram aquelas com as quedas mais acentuadas, ambas com desvalorização de dois dígitos na última semana. Veja abaixo a relação completa das empresas que ‘negativaram’:
Sobre o INVA
O INVA é o índice criado pelo grupo Nhm para medir movimentações nas ações do segmento varejista listadas em Bolsa. Sua ideia é proporcionar uma leitura sobre o desempenho das operações relacionadas ao varejo que abriram capital e usam o pregão do Ibovespa para conquistar investidores e alavancarem seus negócios.
A metodologia do estudo reúne as movimentações diárias dos índices de fechamento de cada ação para criar uma média, o INVA – número médio medido entre a variação das 26 empresas selecionadas, que é comparado com o índice do Ibovespa gerando gráficos para a checagem do comportamento do varejo em relação à movimentação do mercado em geral, regulando os índices de forma a perceber variações em tempo real.
