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    O papel da conexão humana no futuro do varejo

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    Em artigo, a diretora do LabData da FIA, Alessandra Montini, debate importante sobre o papel da humanização na criação do futuro do varejo em meio às novas tecnologias

    Segundo o Gartner, o mercado de software para hiperautomação está estimado em US$ 596 bilhões. A ferramenta está em evidência, pois o uso combinado de Robotic Process Automation (RPA) e Inteligência Artificial possibilita a utilização de soluções como ChatGPT e GitHub Copilot, tornando possível automatizar processos mais complexos que envolvam interações humanas ou grandes volumes de dados.

    É evidente que a automação traz eficiência, produtividade e economia de tempo para inúmeras áreas, mas à medida que avançamos é imperativo que não deixemos de lado a importância da humanização, especialmente no setor do varejo.

    Se concentrar no que importa

    O varejo, como um dos pilares da economia global, está constantemente buscando maneiras de melhorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência operacional. A automação oferece soluções promissoras para esses objetivos, permitindo que as empresas otimizem processos, reduzam custos e forneçam serviços mais rápidos e eficazes.

    No entanto, é essencial lembrar que o sucesso no varejo não se resume apenas a números e eficiência; a conexão humana desempenha um papel importante. Isso significa aproveitar o poder da automação para simplificar tarefas rotineiras e repetitivas, liberando tempo e recursos para que os colaboradores possam se concentrar no que realmente importa: o atendimento ao cliente.

    Ao invés de substituir completamente os seres humanos, a automação no varejo deve ser projetada para trabalhar em harmonia com eles, ampliando suas habilidades e proporcionando uma experiência mais personalizada e envolvente para os clientes.

    Serviço mais personalizado

    Um exemplo prático de automação humanizada no varejo é o uso de chatbots e assistentes virtuais para atendimento ao cliente. Essas ferramentas automatizadas podem lidar com consultas simples e rotineiras, como status de pedidos ou informações sobre produtos, liberando os funcionários para lidar com questões mais complexas e oferecer um serviço mais personalizado.

    Outra área onde a automação humanizada pode fazer a diferença é no gerenciamento de estoque e logística. Sistemas automatizados de gestão de estoque podem rastrear e monitorar os níveis de inventário em tempo real, garantindo que os produtos estejam sempre disponíveis quando os clientes precisarem. Isso não apenas melhora a eficiência operacional, mas também ajuda a evitar frustrações dos clientes devido a produtos fora de estoque.

    Mudança cultural

    No entanto, é importante ressaltar que a automação humanizada no varejo vai além do simples uso de tecnologia. Trata-se de uma mudança cultural que começa no topo e permeia toda a organização. Os líderes do varejo devem reconhecer a importância da empatia e da conexão humana em todas as interações com os clientes e garantir que a automação seja implementada de maneira ética e responsável.

    Ao adotar essa abordagem, as empresas varejistas podem criar experiências positivas para os clientes, impulsionar a lealdade à marca e construir relacionamentos mais fortes e duradouros no mercado competitivo de hoje.

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