Em artigo, General Manager da Verifone no Brasil, Caetano Altieri, fala como tecnologias transformaram inovações em meios de pagamento como requisito obrigatório para competitividade no varejo físico
Durante muito tempo,os protocolos de segurança em meios de pagamento no varejo físico é vista como um diferencial competitivo, algo que agrega valor à experiência do cliente. Hoje, esse cenário evoluiu, e um bom exemplo está no pagamento pelo sorriso. O que antes seria percebido como inovação futurista, agora começa a se consolidar como mais uma camada de autenticação indispensável para proteger consumidores e lojistas. Ao utilizar biometria facial para autorizar compras de forma instantânea e sem fricção, essa tecnologia mostra que a experiência fluida e a proteção podem, e devem, caminhar juntas.
Com a digitalização acelerada dos pontos de venda, as formas de pagamento evoluíram e, claro, os métodos de ataque acompanharam o passo. Golpes com cartões clonados, QR codes maliciosos, maquininhas trocadas sem que ninguém perceba e tentativas de engenharia social mostram que o varejo físico não pode mais jogar na defesa. É preciso antecipar-se e investir em soluções mais inteligentes e preparadas. As frentes vão desde o desenvolvimento de hardware blindado contra adulterações físicas até camadas adicionais de autenticação e monitoramento de transações em tempo real, com protocolos de segurança como PCI Compliance que seguem padrões internacionais e são atualizados constantemente para conter novas ameaças.
As maquininhas de hoje estão longe de ser aquelas antigas que só processavam o pagamento. Elas ganharam recursos que aumentam, e muito, a confiabilidade das transações integrados às diversas aplicações de PDVs. As Empresas de tecnologia vêm desenvolvendo terminais com reconhecimento facial, impressão digital, criptografia de ponta a ponta e protocolos cada vez mais rigorosos, ampliando a segurança sem comprometer a agilidade da compra.
E se falamos de inovação, não dá para ignorar as novas formas de pagar: carteiras digitais, cripto moedas e pagamentos por aproximação e até dispositivos como relógios e pulseiras inteligentes. Além de práticos, esses métodos evitam o contato com máquinas compartilhadas e trazem camadas extras de proteção — em alguns casos, a autenticação acontece direto no celular do cliente, dificultando qualquer tentativa de fraude.
Mas a segurança vai além da tecnologia. Ela passa também pelo comportamento. Muita gente ainda não sabe que um dos golpes mais comuns acontece com a troca silenciosa da maquininha no balcão ou que uma conversa aparentemente inocente pode esconder uma tentativa de fraude. Por isso, é essencial investir em conscientização, tanto dos consumidores quanto dos vendedores.
No fim das contas, a segurança gera confiança. E confiança, no varejo físico, vale ouro. O que antes era percebido como um diferencial virou o ponto de partida para qualquer experiência de compra. A boa notícia é que a tecnologia já oferece soluções capazes de transformar essa obrigação em uma vantagem competitiva real. Cabe ao varejo abraçar essa evolução e entregar ao cliente o que ele espera como mínimo, e o que pode conquistar como máximo: a fidelidade.