Faturamento da cesta de lanche escolar no varejo alimentar advém da venda de itens como bebida láctea até 200ml, bisnaguinha, bolinho, iogurte até 200ml, refrigerante até 200ml e suco até 200ml
Com o fim das férias escolares se aproximando, a demanda por alimentos para compor a lancheira das crianças começa a crescer em todo o país. Segundo dados da Scanntech, plataforma de soluções tecnológicas e referência em inteligência de dados para o varejo e a indústria de bens de consumo, o faturamento da cesta de lanche escolar — que inclui itens como bebida láctea até 200ml, bisnaguinha, bolinho, iogurte até 200ml, refrigerante até 200ml e suco até 200ml — é seis vezes maior que o da cesta de material escolar, composta por produtos essenciais para a rotina estudantil.
A venda unitária desses itens cresceram 7,6% em fevereiro do ano passado em comparação com janeiro do mesmo ano. Nos meses subsequentes, há uma queda no consumo até julho e o crescimento retorna com a volta às aulas. O destaque de vendas vai para o suco de 200ml que representa 25,5% da cesta de lanche escolar e é a categoria de maior crescimento em vendas unitárias (24,4%) no retorno às aulas, seguido pelo bolinho com 18,2%.
Entre fevereiro e agosto de 2024, o faturamento dos lanches escolares no varejo alimentar cresceu 8,2% em comparação com os meses anteriores. Diante do aumento dos preços dos alimentos e da necessidade de economizar comprando em grandes quantidades para garantir o preço bom e que não faltará durante a semana, os consumidores têm preferido comprar os alimentos em atacarejos, em vez de supermercados. A única exceção é o bolinho, que registrou um crescimento 2,2% maior no varejo alimentar.
Embora materiais escolares não sejam o principal foco de compra em supermercados e atacarejos, esses estabelecimentos ainda registram uma grande procura por esses itens, principalmente, pela facilidade de adquiri-los enquanto estão nos estabelecimentos fazendo a compra do mês. O pico de vendas ocorre na última semana de janeiro, com um aumento de 42,7% em relação à penúltima semana e de 52,9% em comparação à média do mês. Em novembro e dezembro do ano passado, os preços desses produtos ficaram 1,6% mais altos em relação ao mesmo período do ano anterior.