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    Lojistas estudam plataformas de marketplace para driblar a concorrência e vender mais

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    E-commerce brasileiro tem previsão de crescimento de mais de 10% em 2024 e entender melhor sobre como o marketplace ajuda a potencializar as vendas

    Quem está pensando em ingressar no e-commerce ou aumentar sua presença em marketplaces ainda este ano pode estar prestes a seguir um caminho promissor. Segundo o relatório Webshoppers de 2023, da NIQ Ebit, 84% dos lojistas que vendem pela internet utilizam um marketplace. Outra edição da mesma pesquisa, de 2022, mostrou que 78% do faturamento do e-commerce vem de um marketplace. 

    Mas além da preferência do público e dos sellers, o setor apresenta tendências positivas. A expectativa de crescimento do setor é de 10,45% em 2024, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), curva que deverá se manter pelos próximos quatro anos, com um faturamento estimado em R$ 205,11 bilhões até lá. 

    A possibilidade de vender online está transformando a economia, o que pode ser uma alternativa à falta de empregos ou mesmo uma oportunidade para garantir uma renda complementar. Independente da razão, existe muito espaço para novos empreendedores; porém, por se tratar de um mercado competitivo, é importante conhecer muito bem o terreno antes de começar o novo caminho e procurar os conhecimentos técnicos necessários para não perder dinheiro. 

    Como se diferenciar de outros vendedores é apenas um dos desafios encontrados ao ingressar nessa nova jornada. É preciso entender da legislação, tributos, técnicas de tráfego, apresentação dos produtos, redes sociais e muitos outros temas, bem como questões de logística, valor de frete e prazo de entrega, em qual marketplace ingressar ou, ainda, como abrir uma loja virtual. 

    Para Bruno de Oliveira, CEO e Fundador da escola Ecommerce na Prática, a jornada para se tornar um empreendedor online exige aprofundamento em conhecimentos que auxiliem os micro e pequenos empresários a evitar prejuízos. “Sem dúvida, é um mercado muito promissor, mas decisões equivocadas podem acarretar perdas econômicas. Muitas pessoas entram no mercado online achando que basta criar um site de vendas e, na prática, não é assim. Por isso recomendamos a profissionalização e estudo à altura”, explica.

    Os marketplaces funcionam como shoppings online, onde os clientes podem olhar produtos de diferentes vendedores, comparar preços e prazos de entrega, e ainda ter a comodidade de receber os itens em casa. “Aprender o que o seu cliente valoriza no momento da compra, mercadorias mais procuradas, precificação, ou ainda como se destacar entre tantos vendedores é a chave para aumentar as vendas”, alerta.

    Um dos preferidos do consumidor brasileiro neste contexto é o marketplace do Mercado Livre: uma em cada quatro pequenas e médias empresas obtêm metade da sua renda por meio das vendas nessa plataforma, de acordo com um estudo do próprio Mercado Livre com a Euromonitor International. 

    Para Bruno de Oliveira, ele continua e continuará sendo líder mesmo com a chegada de novas gigantes asiáticas. “É a maior empresa da América Latina e uma das mais acessadas pelos consumidores brasileiros porque ela entendeu o que estes clientes desejam, e vem trabalhando para atender essas necessidades, além de investir cada vez mais em fortalecimento da marca”, afirma. “Colocar sua loja e seus produtos para vender lá dentro é uma forma muito inteligente de adquirir clientes.”

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