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    Digitalização acelerada no varejo exige profissionais capacitados no e-commerce, defende especialista

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    Transformação digital é prioridade estratégica para 68% das empresas de varejo; setor é o terceiro com maior em nível de maturidade digital e busca profissionais capacitados no e-commerce

    As novas oportunidades de trabalho no comércio vão exigir profissionais que saibam atuar no comércio eletrônico — isso porque 85% das empresas de varejo têm e-commerce, ou seja, vendem seus produtos de forma virtual. Além disso, 95% têm cadastros em marketplaces de terceiros para venderem seus produtos, como Mercado Livre, Amazon, Shopee, AliExpress, Magalu, Americanas, entre outros.

    Os dados são do 6º Estudo Transformação Digital no Varejo Brasileiro, realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), publicado em abril deste ano. Ele comprova que cada vez mais empresas ingressam no comércio online, com vendas em redes sociais, lojas virtuais e marketplaces. Essa digitalização é prioridade para 68% das empresas que responderam à pesquisa, o que significa que o tema está nos planos de ações e desenvolvimento e ainda conta com investimentos destinados especificamente para essa transformação.

    Para a senior manager do Ecommerce na Prática, Babi Tonhela, as novas oportunidades de trabalho no varejo vão demandar profissionais capacitados no e-commerce, com conhecimentos técn

    icos que vão desde saber como montar e gerenciar uma loja virtual até como melhorar a performance de vendas, passando pelo marketing digital e administração. “Essa é uma nova profissão conhecida como Consultor de E-commerce, que pode atuar tanto em grandes marcas já altamente digitalizadas, aumentando seu potencial de vendas com novas estratégias, quanto apoiando novas empresas que estão ingressando agora nesta jornada digital”, explica.

    Segundo Babi Tonhela, é uma carreira nova e promissora, levando em conta os dados que apontam para o volume de vendas online: somente em 2023, foram 395 milhões de compras feitas, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), movimentando R$ 185,7 bilhões.

    A escola Ecommerce na Prática tem uma formação para consultores de e-commerce profissionais, capacitando-os a auxiliar empresas a otimizar suas vendas online e digitalizar operações. A formação abrange três perfis principais de clientes: empreendedores iniciantes, lojistas físicos que desejam expandir para o online e lojistas online buscando melhorar resultados.

    “A Formação de Consultores de E-commerce possui um programa intensivo. O programa combina teoria e prática e fornece conhecimentos profundos voltados a formar profissionais capacitados no e-commerce. Ele aborda desde a estruturação de lojas virtuais até a aplicação de estratégias consultivas para diferentes tipos de negócios”, detalha Babi.

    O crescimento de marketplaces próprios continua grande no país mesmo após a pandemia, quando existia uma promessa da retomada das lojas físicas. Para se ter uma ideia, ainda segundo o mesmo estudo da SBVC, em 2023 apenas 38% tinham plataforma de marketplace própria. Agora, em 2024, 65% possuem marketplace in, quase dobrando a estatística de lá para cá.

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