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    82% dos clientes querem ajuda da IA para reduzir tempo gasto pesquisando produtos

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    Estudo revela que essa tecnologia será o principal motor da inovação no varejo neste ano e, em um contexto em que os clientes querem a ajuda da IA, isso só tende a se acentuar

    O uso de chatbots, assistentes de compra por voz e precificação dinâmica será o novo padrão no varejo brasileiro. É o que aponta o report “Estratégias digitais no Varejo: tendências e insights sobre digitalização, automação e inteligência de dados”, da Mirante Tecnologia, especialista em fortalecer negócios acelerando a transformação digital e inovação através de soluções digitais, que revela que 82% dos clientes querem ajuda da IA para reduzir o tempo gasto pesquisando produtos e 79% dos consumidores querem que a IA entenda suas necessidades específicas e recomende produtos com mais precisão, segundo a pesquisa BoF-McKinsey State of Fashion. 

    A revolução digital no setor será puxada pela adoção da Inteligência Artificial, que se tornará o principal motor da inovação, automatizando desde atendimento até gestão de estoques, ajudando a aumentar a conversão e a retenção de clientes no e-commerce. Conforme dados da Gartner, até 75% das interações com clientes no varejo serão automatizadas até o final deste ano, sendo que, segundo o BCG, a implementação da IA pode reduzir custos operacionais em 30% e melhorar a eficiência dos estoques em 25%. 

    “A IA generativa está remodelando o setor de varejo, mas o impacto vai além do comércio: estamos vendo uma transformação estrutural na forma como a sociedade consome, se informa e interage com as marcas. As empresas que souberem usar a IA de forma ética e estratégica estarão um passo à frente na construção do futuro”, afirma Danilo Custódio, CEO da Mirante Tecnologia.

    Especialmente na personalização do atendimento, melhora na jornada de compra e otimização de processos logísticos, a IA aparece como uma tendência promissora para o varejo, possibilitando ofertas mais assertivas e personalizadas, especialmente em um contexto em que os clientes querem a ajuda da IA. Dessa forma, a adoção de modelos preditivos passam a ajudar a prever demanda, otimizar estoques e melhorar campanhas de marketing, utilizando dados para guiar decisões e manter a competitividade com o mercado. 

    Prioridades executivas

    Além de tendências, o report também detalha quais devem ser as prioridades para os líderes do varejo para este ano. Entre elas, estão a capacitação de equipes, com treinamento e ferramentas para melhorar as interações com os clientes, e a motivação de funcionários com estruturas de incentivo mais amplas, incorporando os objetivos de gestão corporativa e da loja física para ilustrar como os colaboradores são valorizados por toda a organização.

    Também estão incluídos a otimização de processos para realocar os funcionários de lojas físicas em atividades de alto valor, por meio da automatização e digitalização de processos manuais para reformular o papel dos funcionários de maneira que impulsione a conversão do cliente; e a retenção de funcionários com coaching e interações individuais, realizando mudanças nos benefícios para atrair e reter profissionais de alta qualidade nas lojas.

    Para este ano, é esperado a movimentação de US$ 242 bilhões no total de vendas de itens segmentados no Brasil. “Um mercado desse tamanho não deve ficar para trás na expansão digital que vivemos hoje. A transformação digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica para as marcas”, finaliza Danilo.

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